A Professora de Língua Portuguesa, Aparecida publica as produções de contos feitas em sala de aula.
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Romance de Adolescente
Numa bela tarde de sábado, os pássaros cantavam, as borboletas voavam e fazia uma ótima
brisa leve. Sofia esperava ansiosamente pela noite, pois
iria se reunir com um grupo de amigos e entre eles estaria um menino que chamou sua
atenção.
A noite chegou. Às seis horas ela já estava pronta,
o cheiro do seu perfume tomava o
quarto inteiro. Quando o relógio bateu às
seis
e meia, ela saiu apressadamente.
Chegando lá, olhou para os lados para ver se avistava o seu amor, mas ele não havia chegado. Quando ele chegou, sentou-se ao lado dela. O
coração de Sofia batia rapidamente ao ver Daniel ao seu
lado.
Passavam-se as horas, todos estavam conversando, mas Sofia e Daniel discretamente
trocavam olhares. Quando todos estavam indo para
suas casas, ele pediu o número de seu
celular. Passaram-se os dias, os
dois
conversavam todas as tardes por telefone, até que
marcaram um encontro que seria em um parque na tarde de uma quinta-feira.
Na quinta-feira, o dia estava belo e Sofia
saiu para visitá-lo. Os dois estavam no parque um pouco tímidos, mesmo assim, começaram a conversar. Compraram picolés, algodões-doces
e maçãs do amor. Estava tudo perfeito até Sofia acordar
e perceber que era apenas um sonho,
mas
o melhor de tudo foi olhar para o lado da cama e ver Daniel ao seu lado, pois já estavam
casados e o seu sonho era apenas
uma parte do seu
belo passado.
Vitória Almeida
9º “A”
A garotinha e sua história
Era uma vez uma garota que morava
em uma cidadezinha a qual ela amava, mas,
infelizmente, houve um tempo em que sua avó estava doente. Sua mãe teve que ir
morar na cidade onde sua avó morava para cuidar dela. Só que a garotinha não queria
ir por dois motivos:
o primeiro motivo era que
ela gostava muito da sua cidade; o segundo, era que ela gostava de
um
garotinho da rua
onde morava.
Depois de duas semanas,
a garotinha
e seus pais foram embora
e passaram a
morar ao
lado da casa da avó. Todos os dias ela
ia para janela do seu quarto e via um casal andando de
mãos dadas.
Vendo isto, ela chorava pensando no menino que gostava.
Passaram-se dois meses e ela se acostumou,
mas a única coisa que
ela não se acostumava era estar longe do menino. Um dia, a mãe da garota falou para a menina que ela
iria encontrar outra pessoa, porém a garota
falou que nunca iria encontrar, porque se achava
feia
e a única pessoa que a achava bonita era o menino. A mãe olhou para ela, levou-a para
frente do espelho e disse:
---- Está vendo aqueles cabelos? São lindos.
A garota sorriu e sua mãe continuou a falar:
---- Está vendo aquele rostinho redondinho lindo? É seu.
A garota começou a chorar de felicidade e abraçou sua mãe.
No outro dia, ela foi para escola.
Ao
chegar na classe, percebeu que tinha um
garoto novato em sua sala. Ela se apaixonou por ele. Quando chegou em casa, ela contou para sua mãe,
que
disse:
---- Sabia que você ia gostar de alguém aqui. A garota disse:
---- Mãe, ele é lindo. É ruivo, tem olhos azuis e um corpo de modelo. Ele é perfeito, mãe.
No dia seguinte, sua amiga
o apresentou para ela, então eles saíram e gostaram um do outro. Ele a pediu em namoro e ela aceitou. A garota chegou em casa muito feliz e sua
mãe deixou-a
namorar com o garoto. Daí eles namoraram por muito e muito tempo.
Graziele da Silva
9º “A”
A floresta e seus mistérios
Era uma floresta onde acontecia
muitas coisas sem respostas. Nela, vivia uma linda
garota que era criada
por
sua
avó. Ela tinha cabelos longos
e cacheados. Sua
pele era morena
e seus olhos castanhos claros. Sua avó já era muito idosa, tinha cabelos longos e lisos, sua pele era
clara e seus olhos eram azuis.
A avó sempre cuidou muito bem de sua neta e tinha muito medo que algo de ruim acontecesse com sua neta
nos mistérios da floresta,
pois ela tinha um pensamento que havia um homem na floresta que fazia coisas
ruins com quem entrasse nela. Era um homem grande,
forte e branco, que andava com um machado na mão.
Pela manhã, a
menina saiu para colher frutas e verduras para
o lanche e almoço na
horta. Sua avó sempre falava que ela não passasse a cerca, pois era perigoso. Um dia, sem a sua avó perceber, ela decidiu passar a cerca e foi andando sem saber para onde ir. Andou, andou
até que chegou em uma cachoeira.
A água era cristalina e, com sede, ela bebeu um pouco da
água. Ao sair andando, encontrou uma tartaruga que falou com ela. A garota,
assustada, não respondeu.
A tartaruga voltou a falar com ela, o homem misterioso apareceu e perguntou o que ela fazia
ali. A garota respondeu:
---- Vim dar uma volta, mas já estou indo embora.
O homem disse:
---- Fica mais um pouco. Você chegou agora.
Ela, com medo, respondeu que não. A tartaruga disse:
---- Você deve estar com medo da gente, mas não fazemos mal algum a ninguém. Venha
conosco e nos conheça melhor.
Ela, mesmo com medo, foi. Chegando lá, tinha outros animais que falavam. A garota
conversou com eles, mas teve que ir embora antes que sua avó sentisse sua falta. Ao chegar em casa, sua avó perguntou onde estava.
Ela respondeu:
---- Na horta, colhendo as
frutas e as verduras. Sua
avó
desconfiou, mas não falou nada.
No dia seguinte, a menina foi novamente, mas não sabia que sua avó estava lhe observando. Quando a menina chegou no lugar onde tudo aconteceu, estavam todos lá a espera
dela. Quando o homem chegou, e a avó da menina viu, percebeu que ele
era totalmente diferente, era
apenas um menino magro e sem forças e que não havia machado algum em suas mãos.
Ela logo se apresentou a
todos.
Com isso,
a vovozinha
viu
que nada era
perigoso e que lá
era um lugar onde podia fazer tudo.
Tinha águas cristalinas e animais falantes. Depois disso, ela
começou a visitá-los todos dias
junto com sua neta.
Ana Vitória
9º “A”
Um herói sem poderes
No ano de 2001, nos Estados Unidos, mais precisamente na cidade de Nova
York, um jovem que gostava muito de revistas em quadrinhos, estava cansado de ver coisas erradas como
assaltos, violência,
etc.
Ele teve a ideia de
ser herói, mas
havia um problema: não tinha superpoderes. Mesmo
assim, isso não o fez desistir da ideia. Um dia ele
estava voltando da escola e viu uma
mulher sendo assaltada. Como ele queria ser um herói, tentou evitar o assalto, mas não deu certo, pois o assaltante estava armado e atirou. O jovem ainda sofreu um
acidente enquanto estava caído.
O jovem foi levado ao hospital e
os médicos tiveram que colocar platina
nos ossos dele,
porque estavam fraturados. Quando ele se
recuperou dos ferimentos, não desistiu da ideia de
continuar salvando vidas.
Um certo dia, três homens estavam batendo em uma pessoa porque ela era negra. Tinha muita gente olhando e ninguém fazia nada. Quando ele viu aquilo, foi logo ajudar o homem que estava apanhando. Infelizmente, também apanhou. Um homem que estava olhando perguntou para ele o porquê de ele
ajudar o homem que estava apanhando. Ele disse que não se conformava em ver uma coisa errada e fingir que não está vendo nada.
Depois desse dia, muitas pessoas
também tentaram ser heróis.
William Batista
9º “G”
Nos acordes do tempo
Ela ainda lembrava de tudo, principalmente, daquele tenebroso dia. A morte das
pessoas que amava nunca foi algo fácil em sua vida. Em um raro dia de felicidade, esse o qual
ficou marcado em sua vida, a lembrança de sua
apresentação.
Seus passos eram as únicas coisas que se ouviam no grandioso palco. Lucy estava
nervosa, porém sabia que estava na direção certa.
Ela estava confiante que seria uma das primeiras selecionadas para a nova escola musical de
Nova York.
As memórias vinham acompanhadas de um turbilhão de sentimentos. Tristeza, raiva,
alegria, mas, principalmente, saudade. Saudade pelos
dias que ela sabia que nunca voltariam. Sua irmã Laura havia morrido em um terrível acidente de paraquedas. O
paraquedas não abriu em plena queda
livre.
E por um capricho
do
destino, morreu fazendo aquilo que amava.
E naquela memória
do
passado, Lucy havia
se posicionado ao microfone. Sua pele alva
contrastava perfeitamente com os seus olhos castanho mel. E a partir daquele momento, ela havia voltado a fazer o que tanto amava, e cantou a música
que mais marcou sua vida: Guardian.
Lágrimas corriam por seus
olhos e ela nada fez para impedi-las. Fazia muito tempo que
ela não
se expressava, e agora
ela podia finalmente voltar a sentir o prazer de cantar:
“Você, você que sorriu quando sentiu dor
Você que batalhou diante do profano
Eles foram distraídos e vencidos...
E onde estava seu
protetor, então? ...
Eu serei sua guerreira protetora,
sua primeira direção
Eu serei o seu anjo de plantão...”
E, ao terminar a música, Lucy havia sido ovacionada
por
todos lá presentes.
Jakeline Gonçalves
9º “G”
Por acaso
A música,
calma, mansa e suave tocava enquanto Marisa dançava balé. Faltando apenas três minutos para às doze horas, o qual era o horário de encerramento dos testes para a grande
apresentação, Marisa entra no vestiário com suas amigas e,
como de costume, molha-se
lentamente relaxando o corpo debaixo do chuveiro.
Colocando o braço para fora, ela tenta pegar a toalha que cai no chão. Abaixando-se para apanhá-la,
ela se levanta e começa a se enxugar. Saindo do banheiro, começando a se
vestir, Marisa percebe que seu brinco sumiu. Um pouco assustada, ela começa a procurar e alerta as amigas. Achando seu brinco, ela amarra os sapatos e se desloca até a
porta de saída dos fundos da escola municipal de balé, girando, sorrindo e despercebida do que lhe aguardava.
Em uma cafeteria, um empresário muito importante chamado Eduardo, termina
o seu
café e pede a conta enquanto olha as mensagens em seu celular. Saindo, ele se dá conta de que esqueceu seu casaco. Logo após, aparece na rua vestido com seu casaco e
chama um taxi, que para na sua frente. Ele diz ao taxista que está atrasado e precisa chegar a sua empresa de modo
rápido.
O motorista do taxi corta todos os carros em uma
velocidade um tanto alta. Chegando
em um engarrafamento,
avista um pequeno beco, o qual o carro caberia com facilidade, e se move até ele. Decidindo então colocar um CD para ouvir enquanto se desloca, ele não olha
por um instante a rua e sente apenas o
impacto na
dianteira
de seu taxi.
Marisa acorda e aos poucos vê suas amigas em um quarto de hospital. Ela faz perguntas do tipo: “Onde estamos?”, “Que horas são?”. Ela pergunta com uma lágrima nos olhos se ainda poderá
dançar
na grande apresentação.
Sendo curta e grossa,
uma das amigas responde dando
uma
notícia nada boa: Marisa
estava paraplégica.
Todo um sonho, todo um desejo destruído por um simples acaso. E se Marisa não tivesse
derrubado a toalha? E não tivesse se dado contada perda de seu brinco? E se ela
tivesse saído pela porta da frente ou prestado
mais
atenção ao local onde andava? E se Eduardo não tivesse esquecido seu casaco? Se ele tivesse perdido o taxi? E se
o motorista não pegasse aquele beco
como atalho e se abaixado para pegar
um CD?
A questão é essa... O futuro não nos
cabe, o passado já se foi e o presente é você quem
faz.
André Gomes
9º “G”
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