segunda-feira, 29 de agosto de 2011

"INDEPENDÊNCIA DO BRASIL"

Independência do Brasil


Independência do Brasil: processo histórico culminado com a proclamação de Dom Pedro I.
A independência do Brasil, enquanto processo histórico, desenhou-se muito tempo antes do príncipe regente Dom Pedro I proclamar o fim dos nossos laços coloniais às margens do rio Ipiranga. De fato, para entendermos como o Brasil se tornou uma nação independente, devemos perceber como as transformações políticas, econômicas e sociais inauguradas com a chegada da família da Corte Lusitana ao país abriram espaço para a possibilidade da independência.
A chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil foi episódio de grande importância para que possamos iniciar as justificativas da nossa independência. Ao pisar em solo brasileiro, Dom João VI tratou de cumprir os acordos firmados com a Inglaterra, que se comprometera em defender Portugal das tropas de Napoleão e escoltar a Corte Portuguesa ao litoral brasileiro. Por isso, mesmo antes de chegar à capital da colônia, o rei português realizou a abertura dos portos brasileiros às demais nações do mundo.

Do ponto de vista econômico, essa medida pode ser vista como um primeiro “grito de independência”, onde a colônia brasileira não mais estaria atrelada ao monopólio comercial imposto pelo antigo pacto colonial. Com tal medida, os grandes produtores agrícolas e comerciantes nacionais puderam avolumar os seus negócios e viver um tempo de prosperidade material nunca antes experimentado em toda história colonial. A liberdade já era sentida no bolso de nossas elites.
Para fora do campo da economia, podemos salientar como a reforma urbanística feita por Dom João VI promoveu um embelezamento do Rio de Janeiro até então nunca antes vivida na capital da colônia, que deixou de ser uma simples zona de exploração para ser elevada à categoria de Reino Unido de Portugal e Algarves. Se a medida prestigiou os novos súditos tupiniquins, logo despertou a insatisfação dos portugueses que foram deixados à mercê da administração de Lorde Protetor do exército inglês.

Essas medidas, tomadas até o ano de 1815, alimentaram um movimento de mudanças por parte das elites lusitanas, que se viam abandonadas por sua antiga autoridade política. Foi nesse contexto que uma revolução constitucionalista tomou conta dos quadros políticos portugueses em agosto de 1820. A Revolução Liberal do Porto tinha como objetivo reestruturar a soberania política portuguesa por meio de uma reforma liberal que limitaria os poderes do rei e reconduziria o Brasil à condição de colônia.
Os revolucionários lusitanos formaram uma espécie de Assembleia Nacional que ganhou o nome de “Cortes”. Nas Cortes, as principais figuras políticas lusitanas exigiam que o rei Dom João VI retornasse à terra natal para que legitimasse as transformações políticas em andamento. Temendo perder sua autoridade real, D. João saiu do Brasil em 1821 e nomeou seu filho, Dom Pedro I, como príncipe regente do Brasil.

A medida ainda foi acompanhada pelo rombo dos cofres brasileiros, o que deixou a nação em péssimas condições financeiras. Em meio às conturbações políticas que se viam contrárias às intenções políticas dos lusitanos, Dom Pedro I tratou de tomar medidas em favor da população tupiniquim. Entre suas primeiras medidas, o príncipe regente baixou os impostos e equiparou as autoridades militares nacionais às lusitanas. Naturalmente, tais ações desagradaram bastante as Cortes de Portugal.
Mediante as claras intenções de Dom Pedro, as Cortes exigiram que o príncipe retornasse para Portugal e entregasse o Brasil ao controle de uma junta administrativa formada pelas Cortes. A ameaça vinda de Portugal despertou a elite econômica brasileira para o risco que as benesses econômicas conquistadas ao longo do período joanino corriam. Dessa maneira, grandes fazendeiros e comerciantes passaram a defender a ascensão política de Dom Pedro I à líder da independência brasileira.

No final de 1821, quando as pressões das Cortes atingiram sua força máxima, os defensores da independência organizaram um grande abaixo-assinado requerendo a permanência e Dom Pedro no Brasil. A demonstração de apoio dada foi retribuída quando, em 9 de janeiro de 1822, Dom Pedro I reafirmou sua permanência no conhecido Dia do Fico. A partir desse ato público, o príncipe regente assinalou qual era seu posicionamento político.
Logo em seguida, Dom Pedro I incorporou figuras políticas pró-independência aos quadros administrativos de seu governo. Entre eles estavam José Bonifácio, grande conselheiro político de Dom Pedro e defensor de um processo de independência conservador guiado pelas mãos de um regime monárquico. Além disso, Dom Pedro I firmou uma resolução onde dizia que nenhuma ordem vinda de Portugal poderia ser adotada sem sua autorização prévia.

Essa última medida de Dom Pedro I tornou sua relação política com as Cortes praticamente insustentável. Em setembro de 1822, a assembleia lusitana enviou um novo documento para o Brasil exigindo o retorno do príncipe para Portugal sob a ameaça de invasão militar, caso a exigência não fosse imediatamente cumprida. Ao tomar conhecimento do documento, Dom Pedro I (que estava em viagem) declarou a independência do país no dia 7 de setembro de 1822, às margens do rio Ipiranga.

Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

OBMEP

O CERE COMUNICA A TODOS OS SEUS ALUNOS QUE NESTA QUARTA FEIRA DIA 17 A ESCOLA ESTARÁ ABERTA PRA RECEBER OS ALUNOS PARA PARTICIPAREM DA OBMEP NO HORARIO DE 7HS DA MANHA E 13HS DA TARDE. MAIS INFORMAÇÕES LIGUEM PRA 31021136

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

OLIMPÍADA BRASILEIRA DE FÍSICA

O PROFESSOR JÔNIO COMUNICA A TODOS OS ALUNOS APROVADOS NA PRIMEIRA FASE DA OLIMPÍADA BRASILEIRA DE FÍSICA QUE A SEGUNDA OCORRERÁ AMANHA DIA 13 DE AGOSTO A PARTIR AS 13HORAS NO COLÉGIO PARAÍSO.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

ASSEMBLEIA DOS PROFESSORES EM JUAZEIRO DO NORTE

HOJE UM GRANDE NÚMERO DE PROFESSORES ESTADUAIS DO JUAZEIRO DO NORTE SE REUNIRAM NO CÍRCULO OPERÁRIO PARA DEBATEREM E PROPOR IDÉIAS QUE SEJAM EXECUTADAS DURANTE A GREVE ESTADUAL DOS PROFESSORES. A MAIORIA DAS ESCOLAS ESTADUAIS ADERIAM A GREVE, COM ISSO FICA INDETERMINADO A DATA DE RETORNO AS AULAS.






CONFIRA AS AÇÕES:
05/08: PANFLETAGEM NO CARIRI SHOPPING
09/08: GRANDE PASSEATA DOS PROFESSORES, CONCENTRAÇÃO NO CERE AS 7:30 DA MANHà

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

CALENDÁRIO ESCOLAR


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06. PLANEJAMENTO COLETIVO
09-10-11. FORMAÇÃO CONTINUADA
11. DIA DO ESTUDANTE
15 A 19. CEREVEST
23-24-25. PLANEJAMENTO POR ÁREA 
26. ENTREGA DE NOTAS
30. ENCERRAMENTO DO BIMESTRE


ANIVERSARIANTES DE AGOSTO


04. SANDRA BEZERRA
06. ANÁLIA
13. JÚNIOR CÉSAR
27. JANETH

Professores estaduais decidem entrar em greve



Em assembleia geral realizadas no Ginásio Paulo Sarasate, na tarde desta segunda-feira (1°), os professores do estaduais da capital e do interior decidiram entrar em greve. Os professores estão em “estado de greve” desde o dia 30 de junho.
O indicativo de greve geral por tempo indeterminado ganhou força depois da reunião com Cid Gomes, na última quinta-feira (28).

Fazer greve em estágio probatório. Pode!

 greveO professor(a) em estágio probatório, é professor efetivo, ou seja, é detentor da efetividade, pois ingressou no serviço público através de concurso, ainda que não seja detentor de estabilidade. Desse modo só pode ser dispensado do serviço público através de processo administragivo disciplinar, no qual se comprove a existência de motivo ensejador da exoneração, com garantia de direito a ampla defesa e ao contraditório
Logo, quanto à garantia ao cargo público, ser efetivo estável ou efetivo  em estágio probatório, não acarreta grandes alterações porque em ambos os casos a exoneração ou demissão exige procedimento administrativo que apure falta cometida pelo funcionário, mas com garantia de correspondente direito de defesa. Portanto, participar dos movimentos sindicais, seja em greves, paralisações, ou reuniões não é motivo para demissão de servidores no estágio probatório, pois a greve é direito assegurado ao servidor na Constituição Federal (art. 37,VII).
Portanto a Greve é direito de todo o trabalhador, assegurado na Constituição da República, o fato "de estar em estágio probatório não é impeditivo legal para participar de movimentos, mas participar de movimentos é a única maneira de conquistar muitos direitos, e enfrentar os desmandos dos governantes.”
 Todos à Assembleia Geral dos Professores do Estado nesta segunda-feira, 01/08, às 15 horas, no Ginásio Paulo Sarasate!
SINDICATO APEOC/CNTE/CUT